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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Educação ontem e hoje

A respeito ainda do dia do professor, algo que já lera, e anotei, agora compartilho, e incluo alguns pouquíssimos adendos, entre colchetes, para uma compreensão mais profícua:
 'A escola industrial [ou seja, a escola atual, frequentada por todos, típica do fim do século XX, e início do XXI, da chamada 'civilização pós-moderna'] ensina que, quando trabalhamos, devemos somente trabalhar e, quando nos divertimos, devemos somente nos divertir. A mesma coisa vale para o estudo. Por isso nós acreditamos [ou, no caso, foi-nos inculcado, imposto ideologicamente]  que, quando se trabalha e quando se estuda, é preciso ser sério, porque o divertimento e a alegria são coisas de criança. Na nossa sociedade, a escola se encarrega  de acompanhar progressivamente as crianças da fase da brincadeira alegre à fase do trabalho triste. A escola é um tirocínio [aprendizado] da tristeza, é uma progressiva repressão da alegria. 
Todos, hoje - família, escola, empresa, sociedade, mídia -, temem ensinar a arte do lazer. A escola esforça-se em transformar os jovens em outros tantos produtores [isto é, educa-os apenas para trabalhar, produzir, e gerar mais riqueza para os já muito ricos, retroalimentando e perpetuando o sistema atual, injusto e excludente], mas ninguém os educa para o tempo livre. Os que tem 20 ou 30 anos frequentemente são ótimos profissionais, sabem trabalhar à perfeição, mas não sabem escolher um livro para ler, um filme para assistir [uma música para ouvir], não sabem organizar-se em família, ter férias, amizades. Assim, o tempo livre, em vez de se tornar uma ocasião criativa, degenera-se, oferecendo ameaça de tédio, de violência, de drogas.'

Autor desconhecido 

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